sábado, 4 de maio de 2013

Atendimento Domiciliar


• Fisioterapia:

O objetivo da fisioterapia, na clínica ou em domicílio, é garantir a melhor qualidade de vida possível para cada indivíduo. Para isso, o fisioterapeuta utiliza várias técnicas que conhece para recuperar lesões, prevenir complicações, além de reintegrá-lo à sociedade.

A fisioterapia atua em diferentes áreas e apresenta excelentes resultados em ortopedia, neurologia, reumatologia, pediatria, pneumologia, cardiologia, ginecologia e obstetrícia, entre outras.


• A Fisioterapia Domiciliar:

Atualmente, nota-se uma crescente tendência à valorização do atendimento de fisioterapia domiciliar. A existência de macas portáteis e aparelhos compactos permite que o fisioterapeuta vá até o paciente, mantendo o padrão do atendimento, que antes só era conseguido nas clínicas.

A fisioterapia em domicílio inicialmente realizada por pacientes que, por motivos de saúde, não podiam se deslocar até as clínicas, passa agora a oferecer a todos os pacientes a possibilidade de não precisar enfrentar o trânsito das grandes cidades, a flexibilidade de horários e a comodidade de estar em sua própria casa.

• Características:


A sessão dura por volta de 60 minutos. O médico determinará o tipo de tratamento, que poderá ser: RPG ou Fisioterapia convencional.

Na Reeducação Postural Global (RPG), fisioterapeuta e paciente trabalham ativamente. Essa técnica é realizada em uma maca específica para RPG.

A fisioterapia convencional é realizada em uma maca normal e pode contar com aparelhos portáteis – Ultra-som, Laser, FES e TENS – e com exercícios sem carga ou até com halteres, caneleiras, elásticos de fortalecimento e outros.


Preço

O valor do atendimento em domicílio é composto pelo valor da sessão realizada na clínica, acrescido de uma taxa variável, referente ao deslocamento do fisioterapeuta, variando de acordo com a região.



Bibliografia

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Areas de Atuação da Fisioterapia


Fisioterapia Clínica

Hospital, Clínicas, Ambulatórios, Consultórios, Centros de Reabilitação.
  • Saúde Coletiva: Programas Institucionais, Ações Básicas de Saúde, Fisioterapia do Trabalho, Vigilância Sanitária. 

Educação

Docência (níveis secundário e superior), Extensão, Pesquisa, Supervisão (técnica e administrativa), Direção e Coordenação de cursos.

Outras

Indústria de equipamentos de uso fisioterapêutico e Esportes.
Especialidades Reconhecidas: 
  • Acupuntura (Resoluções Coffito nºs: 201, de 24/06/99 e 219, de 14/12/00);
  • Quiropraxia (Resolução Coffito nº 220, de 23/05/01);
  • Osteopatia (Resolução Coffito nº 220, de 23/05/01);
  • Fisioterapia Pneumo Funcional (Resolução Coffito nº 188, de 09/12/98);
  • Fisioterapia Neuro Funcional (Resolução Coffito nº 189, de 09/12/98);
  • Fisioterapia Traumato-Ortopédica Funcional ( Resolução Coffito nº 260, de 11/02/2004)

Simbolo



Este é o símbolo oficial da Fisioterapia aprovado pelo COFFITO na Resolução de nº 232, de 27 de Fevereiro de 2002.
O Símbolo é composto por um raio, serpentes, camafeu e a palavra Fisioterapia/Fisioterapeuta. O raio deverá ter 9.5/10 de comprimento no eixo maior interno do Camafeu, largura zero nas extremidades superior e inferior, 0.5/10 na parte mais ampla do eixo e impressão de 4 cores em escala CMYK na cor dourado.
As serpentes deverão ser enroladas no raio de cima para baixo, uma da esquerda para a direita e a outra da direita para esquerda em forma elíptica, passando pela frente, por trás, pela frente e parte superior e inferior do raio respectivamente. Ambas deverão ter 4 cores em escala CMYK nas cores verde.
O Camafeu terá 0.5/10 de largura na borda no seu eixo maior interno (vertical) e 8/10 no seu eixo menor interno (horizontal) impressa em 4 cores em escala CMYK nas cores marrom, preta e branca.

As palavras Fisioterapia/Fisioterapeuta terá o comprimento de 2.4/10 e 2/10 no eixo maior interno do Camafeu com impressão de 4 cores em escala CMYK na cor preta. 

Definição e Juramento

Definição

De acordo com o Decreto-Lei 938/69, Lei 6.316/75, Resoluções do COFFITO, Decreto 9.640/84, Lei 8.856/94; a Fisioterapia é uma ciência da Saúde que estuda, previne e trata os distúrbios cinéticos funcionais intercorrentes em órgãos e sistemas do corpo humano, gerados por alterações genéticas, traumas e doenças adquiridas. Cabe ao profissional fisioterapeuta, com formação acadêmica superior, diagnosticar os distúrbios cinéticos funcionais, prescrever as condutas fisioterapeuticas, acompanhar a evolução do quadro clínico funcional do paciente e avaliar as condições de alta do serviço.

Juramento

"Prometo dedicar-me à profissão de Fisioterapeuta utilizando todo conhecimento científico e recursos técnicos por mim adquiridos durante o medir de esforços, assegurando aos pacientes sob meus cuidados o bem-estar físico, psíquico e social. Juro honrar o nome da Fisioterapia com amor, respeito e dignidade, empregando todos os meios para fazê-la conhecida e valorizada."

Bibliografia

www.chakalat.sites.uol.com.br/fisiohist.htm 

www.wgate.com.br/conteudo/medicinaesaude/fisioterapia/historia_da_fisioterapia.htm

www.listas.cev.org.br/arquivos/html/cevfisio/2003-10/msg00072.html

www.fisioterapia.unaerp.br/graduacao_sobre.asp

www.fm.usp.br/fofito/fisio/index.php#hist

A Fisioterapia no Brasil

A Fisioterapia no Brasil
No Brasil, há relatos do uso de recursos físicos desde 1879 devido aos diversos casos de acidentes de trabalho em razão da fase Industrial que sujeitou o indivíduo a uma péssima condição de saúde. A prática da Fisioterapia iniciou-se em 1919, quando foi fundado o Departamento de Eletricidade Médica pelo Professor Raphael de Barros da Faculdade de Medicina da USP.
Em 1951 foi criado o primeiro curso com duração de 1 ano para a formação de fisioterapeutas (denominados na época ainda de técnicos) pelo médico Dr. Waldo Rolim de Moraes patrocinado pelos estudos de Raphael de Barros. Na década seguinte o curso passou a ter duração de 2 anos devido ao aumento pela procura dos profissionais. 
Em 1959 foi criada a Associação Brasileira de Fisioterapeutas (ABF) que se filiou a WCPT (World Confederation for Physical Therapy), para obter o amparo técnico-científico e sócio-cultural para o desenvolvimento da profissão.
No ano de 1963, conforme o parecer 388/63 do Conselho Federal de Educação, os Cursos de Fisioterapias foram reconhecidos e passaram a ter 3 anos de duração. Em 1964, conforme a portaria 511/64 foi estabelecido o primeiro currículo mínimo para a formação de Técnicos em Fisioterapia. As matérias que compunham o curso eram: Fundamentos da Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Ética e História da Reabilitação, Administração Aplicada, Fisioterapia Geral e Fisioterapia Aplicada. 
Em 1969, conforme o decreto lei 938/69, a Fisioterapia passa a ser reconhecida como um curso de nível superior, e em 17 de Dezembro de 1975 a Lei 6316 criou o Conselho Federal e Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional com o objetivo de regulamentar, legislar, e estabelecer uma fiscalização ao exercício destas duas profissões.
Outra conquista importante foi a resolução nº 04 de 28 de Fevereiro de 1983, a qual edita o currículo mínimo para a Fisioterapia com 4 anos letivos e com conteúdos divididos em 4 ciclos compostos por matérias da área biológica, de formação geral, pré-profissionalizantes e profissionalizantes. Esse currículo permaneceu até 1996 quando o MEC através da Lei de Diretrizes e Bases estabeleceu novas regras, dando autonomia para as Universidades elaborarem seus próprios currículos.
Durante os anos de 1998 e 1999, o COFFITO e CREFITOs, coordenadores de cursos, docentes, discentes e profissionais interessados, foram convocados para debater e propor ao MEC as diretrizes gerais que deveriam nortear o ensino da Fisioterapia no Brasil.

Bibliografia

www.chakalat.sites.uol.com.br/fisiohist.htm 

www.wgate.com.br/conteudo/medicinaesaude/fisioterapia/historia_da_fisioterapia.htm

www.listas.cev.org.br/arquivos/html/cevfisio/2003-10/msg00072.html

www.fisioterapia.unaerp.br/graduacao_sobre.asp

www.fm.usp.br/fofito/fisio/index.php#hist

A Origem da Fisioterapia


A Origem da Fisioterapia
É interessante observar como desde os primórdios da humanidade se têm relatos sobre o uso de agentes físicos (calor, água, eletricidade), massagens e exercícios como uma tentativa de curar e/ou amenizar as disfunções que o corpo sofria ao longo da história.
Durante a Antigüidade (4.000 a.C- 395 d.C) além do uso da eletroterapia através de peixes elétricos, a ginástica também era usada para combater as doenças denominadas na época de “diferenças incômodas”. Para tal, esta terapia que envolvia o movimento corporal ficava exclusivamente nas mãos dos sacerdotes e somente era empregada depois de estudada, racionalizada e planejada. 
Na Idade Média, tanto a ginástica como os estudos na área da saúde foram interrompidos devido ao caráter eclesiástico dominante na época. As doenças antes tratadas passaram a ser consideradas algo para ser exorcizado, pois o corpo humano passou a ter um significado de algo inferior e as camadas superiores da nobreza e do clero despertaram um interesses pôr uma atividade que pudesse aumentar a potência física. 
No Renascimento, com o humanismo, as artes e o culto ao físico os estudos foram retomados, e a preocupação com o corpo saudável também. Mercurialis apresentou princípios para uma ginástica médica que compreendia regularidade nos exercícios para conservar um estado saudável já existente, exercícios para indivíduos enfermos, sedentários e para convalescentes. Através destes princípios é possível observar que havia uma preocupação com o organismo lesado e são.
Na fase Industrial com o novo sistema de produção proporcionado pelas máquinas, os trabalhadores passaram a sofrer com o excesso de trabalho, péssimas condições alimentares e sanitárias o que gerou novas doenças como as epidemias de cólera, tuberculose pulmonar, alcoolismo, e principalmente os acidentes de trabalho. 
Apesar de observarmos ao longo dos séculos a existência de terapias que envolviam exercícios corporais, somente no século XX entre a I e a II Guerra Mundial que estes exercícios passaram a caracterizar a Fisioterapia propriamente dita. Durante as guerras surgiram as primeiras escolas de cinesioterapia para tratar ou reabilitar os lesados, ou mutilados que necessitavam readquirir um mínimo de condições para retornar a uma atividade social integrada e produtiva. 
A partir disto, a Fisioterapia passa a integrar a "Área da saúde" atuando através de diversos recursos de forma quase que exclusiva para o atendimento do enfermo, com o objetivo de reabilitar ou recuperar as boas condições que o organismo havia perdido.

Bibliografia

www.chakalat.sites.uol.com.br/fisiohist.htm 

www.wgate.com.br/conteudo/medicinaesaude/fisioterapia/historia_da_fisioterapia.htm

www.listas.cev.org.br/arquivos/html/cevfisio/2003-10/msg00072.html

www.fisioterapia.unaerp.br/graduacao_sobre.asp

www.fm.usp.br/fofito/fisio/index.php#hist